O Bairro de Copacabana comemora hoje 120anos.
A data deveria ser festiva para Copacabana. Mas a manhã do aniversário de 120 anos do bairro foi de muita tensão e tumulto generalizado no trânsito, com um incêndio que paralisou uma parte da zona sul da cidade.
LUAR SOBRE COPACABANA
Celso Japiassu
Névoa e gás envolvem a lua,
paredes e muros de Copacabana.
Reflexos imitam a lua, deságuam
nas línguas negras,
são estranhos animais.
Invisível-indivisível, o corpo
anda: corpos velhos sob a lua.
Os velhos passam, não são vistos.
São peixes transparentes contra a água
de outros corpos na rua.
Entre o mar e os edifícios
o areal rompe as ondas,
suja os olhos e a boca,
constrói no ar seu roteiro.
Deixa traços no caminho.
Uma noite sem mistério
ou sonho. Um homem senta-se ao bar,
aspira o hálito do tempo,
bebe ao futuro. As horas,
uma a uma, desperdiçam seus sinais.
O movimento dos vultos,
cães silenciosos, homens apagados
misturados ao trânsito da noite.
O tempo espelha sua lâmina
no refluxo das águas.
O sereno, as sombras e o silêncio
juntam-se nas esquinas das ruas
e avenidas do Leme ao Posto Seis.
Transitam além dos olhos, na alma
que não consegue adormecer.
Há um território do sono
explorado pelo mar e seus ruídos,
habitação do medo, onde fantasmas
balbuciam sortilégios e os mortos
são aves recolhidas pelo vento.
Névoa e gás envolvem a lua,
paredes e muros de Copacabana.
Reflexos imitam a lua, deságuam
nas línguas negras,
são estranhos animais.
Invisível-indivisível, o corpo
anda: corpos velhos sob a lua.
Os velhos passam, não são vistos.
São peixes transparentes contra a água
de outros corpos na rua.
Entre o mar e os edifícios
o areal rompe as ondas,
suja os olhos e a boca,
constrói no ar seu roteiro.
Deixa traços no caminho.
Uma noite sem mistério
ou sonho. Um homem senta-se ao bar,
aspira o hálito do tempo,
bebe ao futuro. As horas,
uma a uma, desperdiçam seus sinais.
O movimento dos vultos,
cães silenciosos, homens apagados
misturados ao trânsito da noite.
O tempo espelha sua lâmina
no refluxo das águas.
O sereno, as sombras e o silêncio
juntam-se nas esquinas das ruas
e avenidas do Leme ao Posto Seis.
Transitam além dos olhos, na alma
que não consegue adormecer.
Há um território do sono
explorado pelo mar e seus ruídos,
habitação do medo, onde fantasmas
balbuciam sortilégios e os mortos
são aves recolhidas pelo vento.
Amara Mourige
Querida Amara,
ResponderExcluirAmo morar em Copacabana
Para mim é o bairro mais charmoso do Rio
Linda homenagem!
Beijinhos afetuosos para tí de
Verena e Bichinhos
Que poema triste...
ResponderExcluirMas o que causou todo esse tumulto no Rio? até incêndio...
Um beijo querida e um bom feriadão!!
Tudo lindo por aqui.
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana.
Olá Amara, que pena o ocorrido na praia, eu adorei conhecer copacabana, muito linda mesmo! Abraçoss
ResponderExcluirOlá Amara,
ResponderExcluirObrigada pela linda visita ao meu blog. Já estava com saudades de você, querida.
Linda esta poesia sobre Copacabana, a Princesinha do Mar. Adorei! Conheci o RJ em 1994 e parei na casa de um tio que é militar e que morava dentro do Forte de Copacabana. Amei tudo por lá!
Grande beijo, amiga.
Maria Paraguassu.
Olá Amara. Linda Copacabana. Beijos.
ResponderExcluirCopacabana, só pela televisão e olha lá... rs rs rs
ResponderExcluirLeandro Ruiz
www.plus.google.com/u/0/115524738625459865358/about
www.lleandroaugustto.blogspot.com
http://www.eu-e-o-tempo.blogspot.com
Beleza pura...
ResponderExcluirTua postagem:Maravilhosa!
Que pena esse incêndio.Vi a notícia. Adoro Copacabana, linda!! beijos,chica
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